segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Policiais acadêmicos

Saudações caríssimos (as)!

Em breve estarei divulgando, aqui, algumas temáticas do meu primeiro livro, intitulado "FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO POLICIAL-MILITAR NO SÉCULO XXI: diagnósticos e perspectivas".

O trabalho é um dos produtos da Dissertação, em Ciências Sociais, UFRN/2009, em que discuto alguns pontos críticos (às vezes intocáveis nas Corporações policiais), como a desmilitarização, formação versus profissionalização, a dicotomia  do policial militar e o militar policial, entre outras.

Por ora, socializo uma matéria interessante, do site UOL, que traz para discussão temáticas nevrálgicas, como enfatizado acima, que são evitadas e muito criticadas nas instituições policiais. Esses assuntos, inclusive são objetos de estudos da nova geração de policiais que se dedicam a desvelar e entender a segurança pública, a partir de uma perspectiva científica.

Essa é a nossa forma de fazer segurança, buscando desvelar a essência da realidade que se apresenta como evidente. 

Muitos não se conhecem, mas a Internet tem propiciado que seus estudos e pesquisas, gradativamente, sejam publicizados. Assim, vejam abaixo uma matéria que mostra quem são esses novos operadores de segurança pública.

Quem são os policiais que querem a legalização das drogas e o fim da violência
A existência de policiais que são contra a violência surpreende e causa estranheza aos colegas; em alguns casos, esses policiais ficam isolados e são discriminados


Três adolescentes apanham de uma fila de policiais militares. É Carnaval em João Pessoa, e os jovens invadiram um orfanato para roubar uma televisão e uma bicicleta. "Onde está a arma?", perguntam os policiais. Entre uma pancada e outra, dois cadetes que acompanhavam a operação saem da sala.
A cena, que teria acontecido em 2006, foi descrita à BBC Brasil por um dos cadetes que reprovaram a abordagem - a Secretaria de Segurança da Paraíba não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
Dez anos depois e agora capitão da PM, Fábio França diz que ainda rejeita a violência na instituição. Ele faz parte de um grupo de policiais civis e militares que se autodeclaram "antifascistas" e criticam a política de segurança pública adotada no Brasil.
Espalhados pelo país, seus integrantes - grande parte deles acadêmicos ou com pós-graduação - querem o fim da militarização e a legalização das drogas.
"O que me levou a despertar foi tentar entender que mundo era esse. Percebi o comportamento dos meus colegas e isso foi me angustiando. Queria saber por que se transformavam naquilo", diz França, que então decidiu fazer mestrado e doutorado em sociologia. "Procuramos que a PM se reencontre com as instituições democráticas."
Para fazer esse debate, o grupo se organiza há alguns anos pela internet e em eventos de associações como o Leap (agentes da lei contra a proibição das drogas). Um dos sites que concentra essa discussão, o Policial Pensador, teve 200 mil visualizações desde que entrou no ar, em 2014. Criada pelo tenente Anderson Duarte, do Ceará, a página reúne artigos sobre temas como redução da maioria penal.
Duarte, de 33 anos, diz que a convergência dessas ações nos últimos anos foi provocada pelo maior acesso dos profissionais de segurança à educação e pelo fortalecimento de um discurso conservador, que gerou a necessidade de um contraponto.  "Muitos pares têm pensando de forma diferente e faltava um espaço para discussão. Sempre partimos do ponto de que não existe democracia sem polícia, e aí perguntamos: que polícia nós queremos?"
Para ver a matéria na íntegra click aqui.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/09/24/quem-sao-os-policiais-que-querem-a-legalizacao-das-drogas-e-o-fim-da-violencia-na-corporacao.htm . Acesso em: 26 set 2016. 

11 comentários:

  1. Comento o artigo em que o Capitão PM Fábio França, da briosa có-irmã da Paraíba expressa sua opinião sobre o comportamento pessoal dos operadores de segurança pública das Policias Militares e Policia Civil do nosso País, que ao se declararem "antifacistas",criticam de forma genérica a maneira de trabalho dos nossos profissionais quando na labuta do dia-a-dia estando no exercício da sua função, inclusive, defendendo a desmilitarização das Policias Militares e a liberação da maconha.
    Pois bem, de início esclareço que me espanto quando vejo um profissional da área de segurança pública defender a liberação desta droga, assim como ser a favor da nossa desmilitarização. Tudo isso seria uma verdadeira lástima para o Estado Democrático de Direito, que com certeza se ocorresse, estaríamos criando em laboratório mais um desses vírus que vem para dizimar uma sociedade ordeira e consciente dos seus deveres e direitos.
    A droga, segundo estudos comprobatórios, é a grande responsável pelo aumento da violência no nossos País, atingindo inclusive instituições sólidas como as militares.
    O militar é destacado na nossa Carta Ápice como sendo uma classe especial por apresentar-se com suas peculiaridades legais e formais. Tem como sustentáculo da sua organização, a disciplina e hierarquia, formando o binômio de eficiência e comprometimento com os princípios morais tão necessários a nossa nação.
    No entanto, liberar a maconha e desmilitarizar nossas polícias, seria o mesmo de um pai entregar seu filho menor àqueles que estão a margem da lei.
    Att: FIGUEIREDO.

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  2. Senhores Leitores,

    A matéria postada acima, sobre a visão dos militares defensores da legalização das drogas e outros temas, revela aspectos interessantes.

    "Procuramos que a PM se reencontre com as instituições democráticas." Esta é uma fala atribuída ao Capitão que se angustiou pela postura de seus companheiros de farda; infelizmente, creio que exista por parte do colega um desconhecimento acerca do conceito de democracia, como se a própria instituição a qual serve fosse uma entidade anárquica ou, mesmo, forjada à parte do Estado Democrático de Direito.

    "fim da militarização e a legalização das drogas". Esta é uma afirmação atribuída ao grupo em foco, afirmando eles que grande parte dos militares acadêmicos defendem tal proposição. Com toda a sinceridade, não vejo como sustentar tal assertiva. Qual pesquisa Atestou isto? Qual a fonte de sua afirmação? Muitos acadêmicos são contrários ao que foi dito. Na verdade, o que observo é uma tentativa de associar tais opiniões a um intelectualismo (nível acadêmico), transmitindo uma falsa ideia de que: quem se opõe ao seu pensamento é ignorante ou retrógrado.

    "antifascistas". Ao se auto declararem assim, reduzem a vala comum de "facistas" todos os demais profissionais que pensam diferente de suas opiniões, rotulando-os e privando-os do exercício democrático de liberdade de expressão, algo que supostamente querem defender.

    Em síntese, a visão transmitida pelo grupo em evidência transmitiu, a este leitor, uma má impressão, pois no exercício democrático se prestaram a depreciar uma Instituição centenária e idônea, que precisa de mudanças como todas as outras, mas que apresenta valores que funcionam como sustentáculos de uma sociedade séria. Deveriam os mesmo militares "constrangidos" pelas posturas erradas, que observaram em sua ligeira experiência profissional, ter trabalhado por corrigi-las a seu tempo; deveriam, ainda, ser mais honestos em afirmar que falta de profissionalismo são exceções e não regra, como o ocorre em todas as áreas e profissões; deveriam ter respeito em não expor uma honrada corporação, que milita por combater a tirania ou qualquer outra forma de Estado ditatorial, no uso legal de suas atribuições previstas constitucionalmente.

    esta é minha opinião,
    Willame Barbosa.

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  3. A Holanda reconheceu o grande erro em legalizar a maconha, aqui brasileiros a favor da legalização, que retrocesso! É sabido que a Holanda é um dos países mais liberais do continente europeu, comportamentos como eutanásia e o aborto não são aceitáveis em grande parte dos países no mundo, mas são liberados na Holanda. No inicio de 2016 as autoridades resolveram reduzir as licenças para o comercio da maconha, bem como se criou algumas restrições, haja vista o descontentamento em toda sociedade com o aumento dos índices de criminalidade nos bairros onde comercializa e às autoridades rever o grande lapso cometido há 40 anos.
    No Brasil a liberação das drogas ilícitas seria um retrocesso, ao se liberar a maconha teríamos uma porta escancarada de acesso às drogas pesadas e sem sombra de duvidas, a criminalidade atingiriam patamares altíssimos, a única exceção, seria no uso medicinal para tratamento de doenças.

    Laércio Medeiros.

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  4. Infelizmente encontrar uma visão de Policiais Militares que pensam desta forma,empobrece o debate, reduz as possibilidades de uma paz social..Segurança Publica não se pode pensar a uma visão unica e exclusiva de um "caso de Policia" mas de uma sociedade de comportamento social modificada e de uma cultura que traz a violência como algo interessante e atrativa e exaltada pela mídia contemporânea em seus ibopes que só cresce dia dia... traz consigo uma carga de trabalho para as PolÍcias do Brasil, Portanto a liberação da maconha ou desmilitarização como estrategias de amenizar uma violência, sai do foco de resolver uma problemática estrutural e alimenta uma visão que os problemas socias de violência é culpa de uma PolÍcia que é "exclusivamente" mau preparada, retirando assim, as responsabilidades de um Estado fraco e sem atitudes de Politicas Publicas que de fato tragam uma Educação,Saúde e necessidades básicas do povo, indo de encontro ao texto constitucional de 1988 " SEGURANÇA PUBLICA E DEVER DO ESTADO DE DIREITO E RESPONSABILIDADES DE TODOS" ART.144 Nesta ótica não podemos reproduzir o discurso do que liberar ou retroceder é apenas uma saída.

    Att: Alessandro Roberto

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  5. TODAS OU NENHUMA!

    Ao criticarmos a legalização de A ou B sem traçar um paralelo, tendemos a alimentar preconceitos culturais ao invés de respeitar a individualidade. Afinal, qual o limite do Estado para interferir na vontade alheia?

    Somos contra a legalização de A, mas por conveniência ou cultura, somos permissivos com B. Sim, qualquer coisa que cause torpor, alucinação, dependência... não parece ser algo elegível como bom. Entretanto, a nicotina e o álcool, transitam no cotidiano como sendo culturalmente inofensivos. O que diriam os pneumologistas, oncologistas ou os psiquiatras sobre essa inofensiva prática. A SouzaCruz quebraria o país se fechasse? A Ambeve quebraria o país se fechasse? A quem interessa continuar convivendo com droga A e não com droga B?

    A segurança pública tem mais o que fazer que enxugar gelo. Sim, pois a proibição do consumo não afetará a prática. O que aconteceria se o exame toxicológico fosse implantado em TODO serviço público sob pena de demissão sumária por justa causa? Se levarmos a ferro e fogo da lei, o serviço policial seria muito mais rígido, tendo em vista que só iria se trabalhar com os três elementos básicos (vítima, acusado e materialidade), sem um dos tais, não haveria ocorrência. Ah e nada de patrulhamento, aquartelamento e só sairia após comprovação. Casos de família só na delegacia por condução coercitiva.

    Ou se proíbe todas ou se libera todas. Junto com a liberação das que causam overdose, deveria se abrir o financiamento para construção de cemitérios verticais e crematório.
    Como criticar droga A se o consumo de drogas B é permitida? Lei seca não acaba com o mercado negro. Não adianta doer no bolso uma multa aqui outra acolá. Imaginem se... "A partir de agora quem for pego na lei seca perderam a carteira de motorista e o carro por um ano, esse carro será leiloado em caso de reincidência."

    E por aí vai. O Estado não pode interferir na vontade do indivíduo. Mas se o indivíduo transgredir a lei, tmb não pode se omitir. O rigor pleno e rápido... audiência de custódia, nem precisa. Flagrante = ação sumária.

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  6. TODAS OU NENHUMA!

    Ao criticarmos a legalização de A ou B sem traçar um paralelo, tendemos a alimentar preconceitos culturais ao invés de respeitar a individualidade. Afinal, qual o limite do Estado para interferir na vontade alheia?

    Somos contra a legalização de A, mas por conveniência ou cultura, somos permissivos com B. Sim, qualquer coisa que cause torpor, alucinação, dependência... não parece ser algo elegível como bom. Entretanto, a nicotina e o álcool, transitam no cotidiano como sendo culturalmente inofensivos. O que diriam os pneumologistas, oncologistas ou os psiquiatras sobre essa inofensiva prática. A SouzaCruz quebraria o país se fechasse? A Ambeve quebraria o país se fechasse? A quem interessa continuar convivendo com droga A e não com droga B?

    A segurança pública tem mais o que fazer que enxugar gelo. Sim, pois a proibição do consumo não afetará a prática. O que aconteceria se o exame toxicológico fosse implantado em TODO serviço público sob pena de demissão sumária por justa causa? Se levarmos a ferro e fogo da lei, o serviço policial seria muito mais rígido, tendo em vista que só iria se trabalhar com os três elementos básicos (vítima, acusado e materialidade), sem um dos tais, não haveria ocorrência. Ah e nada de patrulhamento, aquartelamento e só sairia após comprovação. Casos de família só na delegacia por condução coercitiva.

    Ou se proíbe todas ou se libera todas. Junto com a liberação das que causam overdose, deveria se abrir o financiamento para construção de cemitérios verticais e crematório.
    Como criticar droga A se o consumo de drogas B é permitida? Lei seca não acaba com o mercado negro. Não adianta doer no bolso uma multa aqui outra acolá. Imaginem se... "A partir de agora quem for pego na lei seca perderam a carteira de motorista e o carro por um ano, esse carro será leiloado em caso de reincidência."

    E por aí vai. O Estado não pode interferir na vontade do indivíduo. Mas se o indivíduo transgredir a lei, tmb não pode se omitir. O rigor pleno e rápido... audiência de custódia, nem precisa. Flagrante = ação sumária.

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  7. Boa tarde, lendo está matéria vejo dois pontos a se observar; colocar a liberação da maconha como solução para alguns problemas sociais e desmilitarizar as policias, pois bem, me parece que o foco de um discurso para quem está preocupado em solucionar os problemas sociais no nosso país está equivocado e defender a democracia deveria ser outro. Hoje é notório e está em todas as mídias os escândalos de corrupção relacionados ao desvio de verbas que deveria ser usado em assistência básica ao cidadão, acompanhamos ainda nessas mesmas mídias o engessamento das forças de segurança e o aprisionamento dos cidadoes em seus lares pelo pânico relacionado a violência então meus caros culpar o modelo de polícia pela violência e defender a liberação da maconha para solucionar problemas de saúde e segurança relacionados ao seu uso me parece ser um discurso equivocado e com objetivos ocultos. Evidentemente as instituições de atendimento ao público precisam acompanhar o tempo se modernizando e se aprimorando mais daí a ter que extinguir um modelo de polícia que funciona, pois é a polícia militar que esta em todos os lugares, é ela a quem o cidadão recorre a qualquer hora do dia ou da noite do primeiro ao último dia do ano, qual a outra instituição que tem essa excelência na prestação de serviço? culpar essa instituição por problemas que foi ocasionado por um sistema burocrático e ineficiente que inicia no congresso nacional na confecção das leis culmina no judiciário na sua aplicação parece injusto.As policias militares são vítimas da completa da impunidade causada pela completa ineficiência do sistema público de segurança mesmo fazendo parte deste, pois é ela que sofre a ação junto com o cidadão. Com relação a liberação da maconha é público e notório os problemas relacionados ao uso e ao tráfico de drogas no Brasil e sería leviano comparar nossa realidade com a de outros países que tem um investimos maior que o Brasil em educação e saude, que tem uma economia estabilizada e com peculiaridades culturais muito diferente da nossa, ao invés de liberar tal substância proibida e que pode servir de degrau para o uso de substâncias mais pesadas por que não falarmos em investimento social, temos um país gigantesco com populações em locais que não chegam;a tcnologia, a educação. Aliás chega sim, por que são as forças armadas brasileira umas das poucas instituições que se faz presente nessas comunidades, levam agua, remédios, são às forças armadas que faz com que aquelas populações em muitas situações tenham dginidade e lembrem que são brasileiros, então como dizer que esse modelo relacionado ao militarismo não funciona meus amigos a única coisa que funciona nesse Brasil são às forças militares juntamente com as policias militares esse discurso de liberar droga está simplesmente camuflando as discussões que realmente tem de ser feita em nosso país. Os jogos olímpicos acabaram e mais uma vez à participação Brasileira foi pífia pela falta de investimento e acesso do povo ao esporte, se quiserem ter um termômetro sobre a discussão da liberação da maconha vão na casa de uma mãe ou de um pai que perdeu seu filho vítima das drogas. Kellyonilson Marques da Silva-Natal (RN)Educador Físico e Policial Militar.

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  8. A desmilitarização das policias: não sou a favor da desmilitarização e sim nas mudanças da visão jurássica de alguns gestores que acham que ainda vivemos em anos ditatoriais, pois a sociedade avançou e conhece os seus direitos, onde nos também fazemos parte desta sociedade.
    O que garante que a desmilitarização vai ser boa para nós militares?! Será que não vai ser apenas para perdemos o direito que temos por pertencemos a categoria de funcionários públicos especiais.! Principalmente no que diz respeito a nossa aposentadoria diferenciada dos demais, um dos poucos benefícios que temos. Será que os nossos deveres também serão desmilitarizados, as legislações que nos oprimes também mudaram?
    Legalização da maconha:
    Não sei onde esta legalização iria beneficiar a sociedade brasileira, pois não vejo interesses dos grandes da sociedade em forma cidadãos proativos e sim quanto mais alienados melhor, me veio agora na cabeça aquela propaganda que acredito que muitos dos companheiros tenham lembrança: “compre batom seu filho merece batom...”
    Para que esta legalização ocorra é necessário que estudemos as várias possibilidades até esgota-las e prepara a sociedade para tal mudanças se for caso.
    Li recentemente uma matéria que fala justamente sobre a experiência da Holanda com esta liberação. Nesta reportagem comenta que a Holanda ela hoje se arrepende de tal liberação, pois o seu público de turista mudou, já que não é mais atrativo as famílias visitarem estes lugares é apenas atrativo para os turistas baderneiros que só vão com o intuito de “ fazerem a viagem alucinógena”, afastando assim um público mais seleto , fazendo com que ocorra a desvalorização imobiliária já muitos holandeses também, pretendem morar nestas cidades a pois a liberação.
    Será que estamos preparados para as consequências desta legalização? Será que a legalização de fato vai diminuir a violência ou o consumo das drogas?


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  9. Totalmente contra a legalização da maconha, isso são pessoas que não sabem que as famílias sofrem com a doença do ente querido e nem estão interessados no futuro dos jovens do País.

    A desmilitarização tem sido assunto recorrente nas discussões sobre segurança pública no Brasil; Porém, é possível estabelecer quatro consequências que podem ocorrer caso seja efetivada a desmilitarização, sendo elas a impossibilidade de perda de posto, patente ou graduação dos ex-militares, a unificação com a polícia civil, a perda do caráter de força reserva do Exército e a extinção das Justiças Militares Estaduais.

    ass: Sidney

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  10. Boa noite!
    Lendo a referida matéria, vejo que ela é muito tendenciosa. Pois, como já foi descrito em comentários anteriores. Os termos “militares acadêmicos”, essa expressão leva o leitor a imaginar quê “acadêmicos” dentro da corporação são a favor e unânime a essa afirmativa. Reporta-me avarias situações! Menos, em acreditar que a liberação das drogas irá melhor nada. O termo utilizado pelo autor "Não se tratam de ações contra as drogas, que são inanimadas, mas contra as pessoas...” e quando falar em outro trecho “... que não têm vitima...” as drogas atinge a toda estrutura da sociedade. Ou seja, toda a sociedade é refém dos usuários e traficantes e quantas famílias não perderão os seus familiares pras drogas? Como é que o autor falar que as drogas não existe vitimas! São falsas essas premissas do texto. É só olhar ao nosso redor veremos o tanto ela faz vitimas.

    Jorge Luiz

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  11. Estamos vivendo num contexto em que a "medida mais prática" a ser tomada é a melhor. A forma mais rápida de dá um jeito naquilo que desejamos "destruir ou construir".
    todos armados ou desarmados?
    baseado livre ou não às drogas?
    a impressão que dá é que não encontramos saída pra violência que é cada vez mais crescente, seja nas capitais ou interior. daí tomar as decisões que nos convenha, e olha que essa interessa a muita gente que tá babando pra lucrar com as drogas... é a melhor saída. por isso não concordo com a tese de que liberar as drogas será positivo pra o indivíduo e/ou pra sociedade.
    creio que a raiz do problema está mais profunda e não interessa a muitos cavar pra tentar a cura.
    a violência não se dá, hoje, apenas através das drogas ou para consegui-la, mas pela ganância do TER; um consumismo desenfreado que seduz crianças, jovens e adultos levados pela mensagem insistente e diária de que, quanto mais se tem, mais feliz e admirado você será. e não importa apenas TER - tem que ser "de marca".
    ninguém vai dizer a mídia (TV, RÁDIO, MÚSICA) que elas, ou quem está por traz, têm grande responsabilidade pela violência que estamos vivenciando - Desvalorização da família, uso da mulher como objeto sexual, desvalorização das instituições, dos policiais, valorização do bandido em seus contos e, é claro, a supervalorização das ideias dessa própria mídia, que diga-se de passagem, aliena o brasileiro.
    trabalho com famílias na comunidade e dou exemplo de uma historinha que presenciei a poucos dias aqui no Vale Dourado:
    "um garoto de apenas 6 anos acende uma vela e leva ao colchão. encurtando a história... só sobrou o fogão e o botijão. ainda bem que ia passando na hora uma viatura e retirou as crianças e a avó, que estão bem. o pouco que tinha queimou. mas, um amigo meu que é vizinho deles disse: rapaz, esse menino toda noite, quando estou na sala, ele chega na porta junto com os irmãozinhos, brincando com uma meia cobrindo o rosto e fala... PERDEU, PERDEU, É UM ASSALTO! e diz que quando crescer vai COMPRAR UMA ARMA e ASSALTAR BANCO"
    daí eu me pergunto: são as drogas (que nós pensamos) que pode está formando esse menino de 6 anos? creio que não!
    precisamos trabalhar a valorização do ser humano, mais do que estamos trabalhando a valorização dos animais; precisamos valorizar o SER para que nossos filhos saibam que têm um valor e não um preço - e baixo; falar de valores, seja na família, seja na formação profissional;
    quanto a liberar drogas, tomo como exemplo o da Holanda: "O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa. 'Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades” (https://tercalivre.com)

    valorização à pessoa, à família, ao SER humano e a liberdade com limites será tarefa árdua, mas é a saída

    3º SGT CUNHA


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