sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Algumas informações da segurança pública Brasil afora

Saudações Caríssimos internautas!


Minhas escusas pela ausência, mas os ossos do ofício estão cada dia mais pesados!

Segue logo abaixo algumas notícias acerca da segurança pública no RN e no Brasil retiradas do site da Associação dos Oficiais Militares do RN:

NOTA OFICIAL
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte vem a público, em resposta a nota tendenciosa emitida pela direção do ABC Futebol Clube, que atribui à responsabilidade da quase tragédia ocorrida no último dia 05 de outubro de 2013, no estádio Maria Lamas Farache, a um pseudo atraso da tropa da Polícia Militar.
Em primeiro lugar, nós Oficiais Militares não somos funcionários de nenhum Cartola do Futebol Potiguar. Somos titulares de uma carreira pública, conquistada única e exclusivamente para servir à sociedade.
Em segundo lugar, a partida de futebol entre o ABC e o Palmeiras foi um evento eminentemente privado, competindo exclusivamente aos promotores desse evento saber organizar a realização de tal partida.
Assim, nossos Oficiais Militares, no último dia 05 de outubro de 2013, enquanto gestores do policiamento evitaram uma tragédia que poderia ser muito maior do que a ocorrida em Santa Maria/RS, dada a maior quantidade de público.
Por fim, esperamos que o ABC Futebol Clube, assuma o seu erro, repense como serão as próximas partidas em seu estádio e pare de passar para a Polícia Militar a responsabilidade pela sua incompetência.
Associação dos Oficias Militares Estaduais do Rio Grande do Norte
  
aInstalada Comissão Especial de Segurança Pública
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), instalou nesta quarta-feira (2) a comissão especial que  debaterá propostas relacionadas à segurança pública. A comissão terá 90 dias para analisar temas como o financiamento da segurança pública e a unificação das polícias.
Na solenidade de instalação, no gabinete da Presidência, Renan Calheiros afirmou que o Brasil precisa de um modelo de segurança pública com organicidade e com novas fontes claras de financiamento. O orçamento do setor, enfatizou, “precisa ser pensado e discutido detalhadamente”.
O presidente do Senado observou que a segurança pública é atribuição dos estados e municípios, os quais estão, no entanto, “estrangulados pelo centralismo fiscal”. Ele disse que, como parlamentar e também como ministro da Justiça, sempre defendeu a vinculação orçamentária, ainda que temporária, para o setor de segurança, bem como a proibição do contingenciamento de verbas a ele destinadas.
A comissão terá 90 dias para propor um modelo de segurança pública para o país, partindo das propostas já em tramitação no Senado. Também realizará audiências públicas sobre os diversos temas que envolvem a segurança pública. O relator da comissão, senador Pedro Taques (PDT-MT), disse, em pronunciamento durante sua instalação, que espera haver vontade política para aprovar as propostas que vierem a ser formuladas pela comissão.
- A segurança pública precisa de mais recursos e menos discursos – afirmou o parlamentar, em entrevista após a solenidade.
No pronunciamento, Taques antecipou que a comissão irá tratar de outro tema espinhoso: a unificação, nos estados, das polícias civil e militar.
Em 2011, Taques foi relator da comissão temporária externa que acompanhou as ações da Política Nacional de Segurança Pública. Em seu relatório, ele aponta o baixíssimo índice de execução orçamentária dos programas do setor segurança e Justiça, “demonstrando que não há o compromisso efetivo do governo federal com a implementação das políticas públicas nesta área”. Também concluiu pela transferência das atribuições daquela comissão para a então recém-criada Subcomissão Permanente de Segurança Pública, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Também na solenidade de instalação da comissão especial, seu presidente, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que ela dará a possibilidade a senadores que não integram a referida subcomissão de discutirem o tema. Para ele o Senado, ao propor soluções para a segurança pública, continua a responder à “tutela das ruas”, repetindo o que disse o presidente do Senado em “memorável discurso” sobre os projetos aprovados pelo Senado após as manifestações populares no meio do ano.
A comissão especial será composta ainda pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Braga (PMDB-AM), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Armando Monteiro (PTB-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sérgio Souza (PMDB-PR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
 
Nota de Repúdio
Após trabalhar pelo menos trinta anos na segurança do cidadão, ter o pior salário do sistema de segurança pública do Rio Grande do Norte e um dos piores do Brasil, estar no momento da vida em que mais precisa de estabilidade, Policiais Militares da reserva são mais uma vez desrespeitados pelo Governo do Estado, ficando, até a presente data, sem perceber vencimentos referentes ao mês de setembro de 2013.
Diante disto, a ASSOFME vem a público manifestar o repúdio a tal prática perniciosa àqueles que honraram o nome do Estado do Rio Grande do Norte, cumprindo o mister de assegurar a paz pública à sociedade potiguar.
 

Em São Paulo, falta de perspectiva salarial irrita PMs

Vereador e ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, e deputado major Olímpio saíram em protesto
“Fico pensando como seria um dia de greve da Polícia Militar no estado todo. Será que só dessa maneira, golpeando o governo e fazendo a população sofrer, é que se consegue o reconhecimento devido?”
O desabafo foi feito na página do vereador do PSDB e ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, dando termômetro do descontentamento de policiais militares em relação à decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de conceder aumento salarial para delegados, investigadores e escrivães e nada para a PM.
“Parabéns à Polícia Civil. É assim que me sinto após o aumento diferenciado entre as polícias”, postou Telhada, em texto escrito acima de um desenho de um palhaço.
Para o vereador, o governo tratou os PMs como filhos bastardos e não foi leal  com a corporação. O governador anunciou quarta-feira o fim da equiparação salarial entre Polícia Civil e Polícia Militar. Enquanto delegados ouviam a notícia de reajuste salarial de 10,5% neste ano e mais 15% em 2014,  a PM foi esquecida.
O comando da PM e entidades de classe apresentaram suas argumentações. O governo disse que em 15 dias apresentará um projeto para os militares. Ontem, o deputado major Olímpio (PDT) visitou unidades para pedir aos PMs que não interfiram em possíveis manifestações de policiais.

Fonte: http://www.assofme.com.br/. Acesso em 11/out/2013.

Ad sumus!

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