Minhas escusas pela ausência, mas os ossos do ofício estão cada dia mais pesados!
Segue logo abaixo algumas notícias acerca da segurança pública no RN e no Brasil retiradas do site da Associação dos Oficiais Militares do RN:
NOTA OFICIAL
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte vem a público, em resposta a nota tendenciosa emitida pela direção do ABC Futebol Clube, que atribui à responsabilidade da quase tragédia ocorrida no último dia 05 de outubro de 2013, no estádio Maria Lamas Farache, a um pseudo atraso da tropa da Polícia Militar.
Em primeiro lugar, nós Oficiais Militares não somos funcionários de nenhum Cartola do Futebol Potiguar. Somos titulares de uma carreira pública, conquistada única e exclusivamente para servir à sociedade. Em segundo lugar, a partida de futebol entre o ABC e o Palmeiras foi um evento eminentemente privado, competindo exclusivamente aos promotores desse evento saber organizar a realização de tal partida. Assim, nossos Oficiais Militares, no último dia 05 de outubro de 2013, enquanto gestores do policiamento evitaram uma tragédia que poderia ser muito maior do que a ocorrida em Santa Maria/RS, dada a maior quantidade de público. Por fim, esperamos que o ABC Futebol Clube, assuma o seu erro, repense como serão as próximas partidas em seu estádio e pare de passar para a Polícia Militar a responsabilidade pela sua incompetência.
Associação dos Oficias Militares Estaduais do Rio Grande do Norte
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Instalada Comissão Especial de Segurança Pública
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), instalou nesta quarta-feira (2) a comissão especial que debaterá propostas relacionadas à segurança pública. A comissão terá 90 dias para analisar temas como o financiamento da segurança pública e a unificação das polícias.
Na solenidade de instalação, no gabinete da Presidência, Renan Calheiros afirmou que o Brasil precisa de um modelo de segurança pública com organicidade e com novas fontes claras de financiamento. O orçamento do setor, enfatizou, “precisa ser pensado e discutido detalhadamente”. | |
O presidente do Senado observou que a segurança pública é atribuição dos estados e municípios, os quais estão, no entanto, “estrangulados pelo centralismo fiscal”. Ele disse que, como parlamentar e também como ministro da Justiça, sempre defendeu a vinculação orçamentária, ainda que temporária, para o setor de segurança, bem como a proibição do contingenciamento de verbas a ele destinadas.
A comissão terá 90 dias para propor um modelo de segurança pública para o país, partindo das propostas já em tramitação no Senado. Também realizará audiências públicas sobre os diversos temas que envolvem a segurança pública. O relator da comissão, senador Pedro Taques (PDT-MT), disse, em pronunciamento durante sua instalação, que espera haver vontade política para aprovar as propostas que vierem a ser formuladas pela comissão. - A segurança pública precisa de mais recursos e menos discursos – afirmou o parlamentar, em entrevista após a solenidade. No pronunciamento, Taques antecipou que a comissão irá tratar de outro tema espinhoso: a unificação, nos estados, das polícias civil e militar. Em 2011, Taques foi relator da comissão temporária externa que acompanhou as ações da Política Nacional de Segurança Pública. Em seu relatório, ele aponta o baixíssimo índice de execução orçamentária dos programas do setor segurança e Justiça, “demonstrando que não há o compromisso efetivo do governo federal com a implementação das políticas públicas nesta área”. Também concluiu pela transferência das atribuições daquela comissão para a então recém-criada Subcomissão Permanente de Segurança Pública, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Também na solenidade de instalação da comissão especial, seu presidente, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que ela dará a possibilidade a senadores que não integram a referida subcomissão de discutirem o tema. Para ele o Senado, ao propor soluções para a segurança pública, continua a responder à “tutela das ruas”, repetindo o que disse o presidente do Senado em “memorável discurso” sobre os projetos aprovados pelo Senado após as manifestações populares no meio do ano. A comissão especial será composta ainda pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Braga (PMDB-AM), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Armando Monteiro (PTB-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sérgio Souza (PMDB-PR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). | |
Nota de Repúdio
Após trabalhar pelo menos trinta anos na segurança do cidadão, ter o pior salário do sistema de segurança pública do Rio Grande do Norte e um dos piores do Brasil, estar no momento da vida em que mais precisa de estabilidade, Policiais Militares da reserva são mais uma vez desrespeitados pelo Governo do Estado, ficando, até a presente data, sem perceber vencimentos referentes ao mês de setembro de 2013.
Diante disto, a ASSOFME vem a público manifestar o repúdio a tal prática perniciosa àqueles que honraram o nome do Estado do Rio Grande do Norte, cumprindo o mister de assegurar a paz pública à sociedade potiguar. | |
Em São Paulo, falta de perspectiva salarial irrita PMs
Vereador e ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, e deputado major Olímpio saíram em protesto
“Fico pensando como seria um dia de greve da Polícia Militar no estado todo. Será que só dessa maneira, golpeando o governo e fazendo a população sofrer, é que se consegue o reconhecimento devido?”O desabafo foi feito na página do vereador do PSDB e ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, dando termômetro do descontentamento de policiais militares em relação à decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de conceder aumento salarial para delegados, investigadores e escrivães e nada para a PM. “Parabéns à Polícia Civil. É assim que me sinto após o aumento diferenciado entre as polícias”, postou Telhada, em texto escrito acima de um desenho de um palhaço. Para o vereador, o governo tratou os PMs como filhos bastardos e não foi leal com a corporação. O governador anunciou quarta-feira o fim da equiparação salarial entre Polícia Civil e Polícia Militar. Enquanto delegados ouviam a notícia de reajuste salarial de 10,5% neste ano e mais 15% em 2014, a PM foi esquecida. O comando da PM e entidades de classe apresentaram suas argumentações. O governo disse que em 15 dias apresentará um projeto para os militares. Ontem, o deputado major Olímpio (PDT) visitou unidades para pedir aos PMs que não interfiram em possíveis manifestações de policiais.
Fonte: http://www.assofme.com.br/. Acesso em 11/out/2013.
Ad sumus!
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