segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PMs de São Paulo não podem mais socorrer vítimas após confronto


Saudações Caríssimos!

Já havia me deparado com algumas dessas questões, pois com a recorrência de denúncias que os aparelhos midiáticos nos imprimem cotidianamente, alguma medida, obrigatoriamente, precisava ser tomada pelo Estado. Uns são contra, outros a favor, mas o que não podemos negar são alguns fatos que se tornaram notórios e, que, infelizmente incriminam, ou pelo menos deixam indícios muito contundentes contra alguns operadores de segurança, em particular os militares.

Logo abaixo segue a reportagem do Domingo Espetacular em que autoridades e especialistas expõem seus pontos de vista, que merecem, sem sombra de dúvidas nossa análise mais detida, visto que um pequeno retardo, para alguém que agoniza, pode custar a vida. Noutra perspectiva, é inadmissível que pessoas sejam executadas por profissionais que têm o dever de protegê-las.

Vejamos a matéria!


Número de mortos em confronto com a polícia de SP aumenta 40% em um ano


Os números foram divulgados neste sábado (2) e ajudam a explicar porque a PM não pode mais socorrer pessoas baleadas na rua. A ordem para os policiais é preservar a cena do crime e chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, ou o Corpo de Bombeiros, em cidades onde não há SAMU. Entenda o que motivou essa medida polêmica. 


Como temos insistentemente asseverado, os profissionais de segurança pública são por excelência funcionários públicos privilegiados, pois têm a possibilidade de intervir, quando no execício de seu mister para salvar pessoas. Mas por outro lado, com a complexidade da dinâmica social, tais trabalhadores precisam ser muito bem selecionados, formados e, continuamente capacitados. Bom essa deveria ser uma das linhas de ação do Estado. Na outra vertente, órgãos fiscalizadores, internos e externos e mecanismos de controle e, quando necessário, punição -  leia-se instrumentos eficazes de repressão e recapacitação, não ferramentas arcaicas que nem controlam e muito menos reprimem - que possam dar uma resposta eficiente e eficaz à sociedade que é  nosso maior cliente. (CANO; LUMGRUBER; MUSUMECI, 2003).


Fonte:http://noticias.r7.com/videos/numero-de-mortos-em-confronto-com-a-policia-de-sp-aumenta-40-em-um-ano/idmedia/510ef5b492bb124aa8be1401.html

CANO, I; LEMGRUBER, Julita;  MUSUMECI, L. Quem vigia os vigias?: um estudo sobre controle externo da polícia no Brasil” - Julita Lemgruber, L Musumeci, I Cano - 2003 - Rio de Janeiro: Record.

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