segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Estado querendo fazer a sua parte na Rocinha!!!

Há tempos que falamos em um Estado ausente e que nas comunidades carentes há "um estado paralelo", sobretudo nas megalópoles brasileiras...


Mas, parece que isso vai mudar, ou é apenas mais uma operação hollywoodiana, para inglês ver!!!


Esperamos que não!! Pelos nossos irmãos que, infelizmente, e pela total falta de oportunidade residem em locais onde o crime, na maioria da vezes, é a única fonte de renda, quer seja pela ação o pela omissão do Estado...


Logo abaixo seguem fotos com um trecho da reportagem da Folha de São Paulo...


Após a ocupação policial na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, no domingo (13), o clima na favela e em seu entorno foi de aparente tranquilidade nesta segunda-feira[...]



INVESTIMENTOS
O governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda que R$ 100 milhões serão investidos em obras de melhorias na comunidade nos próximos três meses. De acordo com o secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, os investimentos serão feitos em urbanização, plano inclinado com elevador, parque ecológico, creche e biblioteca[...]

Vamos pagar para ver!!!!!









Para ver a reportagem completa é só seguir o link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1006671-rocinha-vive-clima-de-tranquilidade-um-dia-apos-ocupacao.shtml

No mais é só assistir o vídeo do Pensador:

Have a nice holiday!!

17 comentários:

  1. A presença do Estado na comunidade ou "cidade" da Rocinha não será suficiente para sanar problemas históricos se não forem resolvidas questões que serão necessárias cortar na própria carne da instituição policial Brasileira. Refiro-me a corrupção policial que impera nessas comunidades cariocas e Brasil a fora onde o Estado não chega. Só como exemplo,segundo um dos presos na operação em depoimento dado ao repórter do fantástico, Da arrecadação de 100 milhões de reais, 50 eram para pagar propinas a policiais, agentes civis, advogados e etc.para manutenção dessa prática milionária de comércio ilícito e amoral. Embora há o conhecimento de autoridades sobre o fato, e nada se faz a respeito ou se fala sobre o assunto.
    Acredito que isso é muito mais grave do que combater a consequencia do problema ao invés de irem buscar algumas causas dele. E a corrupção de "bandidos" travestidos de policiais em várias corporações, indubitavelmente,é uma da mais graves causas de questões de violência urbana.

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  2. Hello meu Caro Janilson!!
    Thanks so much for your comments....
    Concordo com você em alguns aspectos, mas o que não devemos generalizar é que a corrupção na sociedade brasileira é apenas policial.
    Se dermos uma rápida olhada nos aparelhos midiáticos veremos que em todas as profissões, rotineiramente, tem-se flagrantes por conduta indevida... Creio que em virtude da Polícia estar mais presente e, tais notícias terem se tornado um filão de audiência (virou espetáculo, paras os programas sensacionalistas) sejam mais evidenciados....
    Por outro lado, vejam que é de suma importância, termos mais um fiscal da sociedade para denunciar as mazelas sociais, desde que de forma responsável...

    Finalizando, o cinema tem se tornado também um locus de crítica e reflexão, nos dias atuais, especialmente os documentários...(Moore,Padilha, MVBill e outros que o digam...

    Um forte abraço..

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  3. No Brasil, a segurança pública é uma das maiores preocupações da população,especialmente porque houve um aumento vertiginoso da violência e se tem discutido isso no sentido de buscar uma solução que resolva esta questão, a qual, sem dúvida alguma, está entre as primeiras necessidades de todos nós brasileiros.
    São muitos problemas de segurança pública e várias as suas causas. O Estado, que durante todos esses anos deixou de fornecer à população direitos básicos para que possam viver com dignidade, como hospitais, escolas, lazer e saneamento básico, principalmente para a parcela mais pobre da população que vive nas periferias dando oportunidade ao crime organizado para se instalar com estrutura empresarial e oferecer estes serviços aos moradores que ficam. É evidente que o crime organizado comanda principalmente o tráfico de entorpecentes. O crime agora está organizado, e como há crimes não existe uma única causa para esse universo heterogêneo da criminalidade e sim várias.
    Tem-se a necessidade de mudanças para que, ao invés de se inspirar impunidade.
    Aliado a medidas que devem ser tomadas em conjunto com todos os órgãos representantes da sociedade civil, deve ser somado um plano dos governos federal, estadual e municipal e entidades civis no sentido de implementar a geração de empregos e renda, investir na educação, criando mais escolas e proporcionando a permanência das crianças nas instituições escolares dando-lhes condições de continuar seus estudos sem precisar abandoná-los, investindo na saúde, aumentando a quantidade de hospitais, médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde.
    Para concluir, é preciso ter coragem e determinação política, governamental e da sociedade brasileira para que haja verdadeiramente uma transformação nesse quadro. É necessário um esforço conjunto, um direcionamento comum, pois só assim conseguiremos, de forma sustentável, impor limites às pressões cotidianas da violência.
    Larissa Pessoa
    Pós Facex

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  4. O ESTADO Brasileiro mais uma vez busca se promover o bem estar do cidadão é relegado a segundo plano. A comunidade da Rocinha em nenhum momento foi chamada a priorizar suas necessidades.Em vésperas de COPA do MUNDO e de eleições podemos compreender quais são os verdadeiros interesses que movem os investimentos na manutenção da ordem politica.Sob um outro prisma as ações revelaram minimamente o desejo e direito de viver com uma possível segurança publica teoricamente estão livres do bandidos pobres porem próximos aos de colarinho branco que se auto promovem e que descobriram que a vida na favela é muito lucrativo daí o porque de investir.


    Auricélia de Oliveira Bento
    PÒS Facex

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  5. Saudações minha Cara Larissa!!!

    Suas argumentações são bastante consistente, demonstrando que as discussões em sala, aliado ao background que todos tinham tornou possível a construção dessa forma astuta e sofisticada de produção.
    Ainda concordando com suas considerações, a sociedade brasileira participar mais ativamente das mudanças sociais que o país precisa, saindo desse estado apático de letargia que nos tomas.
    Mudanças posturais precisam urgentemente acontecer. Na semana da Consciência Negra (20 a 26/11/2011), a TVE exibiu um série de programa (salvo engano programa 3x1, da última quarta), ressaltando a violência visível e a mascarada, que permeia o Brasil. Dentre os entrevistados, falava uma professora, doutora em educação da UERJ, que denunciava a violência que ocorre nos hospitais públicos brasileiros que negligenciam o a tendimento às pacientes negras. Segundo os dados dessa pesquisadora, mulheres negras morrem porque os médicos não fazem exames mais aprofundados nelas, por nojo de tocá-las!!!

    O Brasil precisa mudar esse statuo quo, e nós fazemos parte dessa mudança!!

    Je vous embrasse!!

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  6. Saudações minha Cara Auricélia!!!

    Comentários bem substanciais, na medida em que você denuncia os verdadeiros interesses dos nossos representantes, pois tratam as mazelas sociais como caminho para se atingir objetivos eleitoreiros!
    Outro aspecto significativo que você destaca é que a população em questão, quase sempre não é chamada a priorizar os seus problemas. Mas, felizmente alguns exemplos de administração participativa já começam a ser visualizados, como, por exemplo, em Porto Alegre.
    Como você assevera, em momentos oportunos surgem os "salvadores da pátria" para através dos holofotes beneficiarem-se da situação.

    Uma sociedade consciente dos seus direitos e deveres possibilitaria um resgate social capaz catalisar essa mudança. Como diria Paulo Freire, através da Pedagogia do Oprimido e da Autonomia!

    Je vous embrasse!

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  7. Acredito que um dos principais problemas a ser controlado seria a falência do Estado, que por falta de uma boa gestão política deixa a desejar a segurança publica dos brasileiros, gerando esse descontrole social relacionado à violência, ao tráfico, a prostituição, entre outros agravantes nesse complexo da criminalidade que o Brasil vem atravessando nos últimos tempos. Os políticos só pensam em desviar verbas a fim de aumentar seus cofres pessoais, como foi mostrado no Fantástico, os escândalos envolvendo alguns prefeitos juntamente com as primeiras Dama, entre outros políticos que montavam um esquema de corrupção, tendo apoio da própria justiça em alguns municípios.
    O Estado por sua vez, deixou de investir nos direitos básicos de acordo com a Constituição Federal de 1988, como, saúde, educação, saneamento básico e lazer, da população que vive abaixo da linha de pobreza, ocupantes de favelas, mas em contra partida, a favela passou a ser um bom negócio entre traficantes e político, o crime organizado.
    É necessário que o Estado cumpra com seu dever, criando politicas públicas necessárias para a população exposta a entrar na marginalidade por falta de emprego, educação e de oportunidades para suprir suas necessidades mais básicas.
    O Brasil esta precisando principalmente de educação, um dos pontos de partida pra a população mais jovem tornar-se cidadão.




    Anizete de Oliveira
    Pós facex

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  8. Ola minha Cara Anizete!!

    Thanks a lot of for yours comments!!

    Creio que a sua linha de pensamento segue na mesma corrente teórica do professor Jorge Zaverucha UFPE. Segundo este autor, no Estado há uma certa permissibilidade acerca do mau funcionamento dos serviços essenciais, em especial, a Segurança Pública.

    Nessa perspectiva, muitos são os que lucram coma indústria da (in)segurança. Desde as empresas de segurança privada, às que trabalham com blindagem de veículos, passando pela seara política (como há muito foi utilizada a indústria da seca no Nordeste).


    Um forte abraço e fica a dica de leitura:

    ZAVERUCHA, Jorge; OLIVEIRA, Adriano; NASCIMENTO (Orgs.). (In)segurança pública e ordem social. Ed. Universitária. UFPE, 2007.

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  9. A questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobre tudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.

    A segurança ganhou enorme visibilidade pública em nossa historia recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral. Portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Evidentemente, as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do estado em gerir a violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área.

    Em síntese, devem enfrentar estes desafios além de fazer com que o amplo debate nacional sobre o tema transforme-se em real controle sobre as políticas de segurança pública e mais ainda, estimule a parceria entre órgãos do poder público e sociedade civil na luta por segurança e qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
    Como exemplo do nosso estado o atual caos na segurança tem uma de suas razões não em uma polícia ineficiente e sim uma polícia fraca sem garantias.
    Suerde - Pós FACEX.

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  10. Caro Professor,
    A partir de suas colocações, tomo a liberdade para fazer as minhas.
    Parto do pressuposto ser fundamental compreender qualquer favela, como um fator histórico e social. Refiro-me a essa nomeação por três motivos: o primeiro seria a possibilidade de que foi idealizado uma erradicação das favelas, o segundo, por surgir uma nova concepção de abertura política, uma possível urbanização das favelas e por último, a legitimação dessa urbanização até uma futura promulgação. Caracterizo assim esse contexto. Embora falem nos dias atuais sobre democratização disso ou daquilo....o que de fato é ideológico e simbólico, até que ponto podemos, na real, dar visibilidade ao ato do ESTADO, assumir seu papel de “democratizador”,ou ainda elaborador e executor de políticas públicas em qualquer âmbito? Acredito sim, ser necessária uma releitura sociopolítica do direito. Porque DIREITO? Por que esse está intimamente ligado a nossa construção da identidade social, além, de como esse direito adquirido, repercute na própria sociedade. Em suma, afirmo com nitidez, que embora nas favelas, por exemplo, a rocinha, seja uma importante ferramenta de marginalização e expansão de dinheiros decorrentes de corrupções, ainda assim, chegou a nossa vez!!! TER UM OLHAR ESPECÍFICO E ESTRATÉGICO para de fato erradicarmos o oculto.
    Tuiza PÒS- FACEX

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  11. A Segurança Pública no Brasil tem sido uma questão que vem sendo discutida diante da crescente onda de criminalidade que toma conta da sociedade. Na última década, tem sido motivo de debates e estudos passando a ganhar maior visibilidade pública, sendo considerada problema fundamental e principal desafio do estado de direito neste país.
    Acredito que uma parcela importante dessa problemática está na ausência de políticas públicas de controle da criminalidade, onde os governantes precisam inserir desde a melhoria das condições de trabalho dos policiais, qualificação profissional destes, até a ampliação de vagas nas unidades prisionais. Paralelo, é imprescindível a implementação de um maior investimento nos direitos básicos da população principalmente as que moram na periferia urbana, onde a visibilidade é maior na ausência de infra estrutura, educação, saúde, esporte, lazer, geração de emprego e renda. O Estado tem deixado a desejar no investimento desses direitos contidos na constituição federal de 1988. As pessoas pobres que vivem na periferia principalmente nas favelas, por falta de perspectiva de vida são mais vulneráveis a se envolverem no crime organizado, principalmente no tráfico de drogas.
    É preciso olhar esse fenômeno com mais cuidado!
    A vontade política é um bom começo para reverter o quadro. E, com a participação da sociedade civil que se encontra mais ativa e participativa é possível mudar essa realidade.


    Valéria Pegado
    Pós-Facex

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  12. Começo o meu pequeno comentário afirmando que a favela da “rocinha”, não passa de uma estratégia de acúmulo de dinheiro sujo, de acesso a drogas por pessoas de alto nível econômico e ainda mais, de ter enraizado a população dentro e fora dessa favela uma concepção de conveniência. Conceituo assim, por na maioria das vezes ser expresso a opinião de quem manda. Até que ponto podemos ou devemos enquanto cidadão, compreender o inimaginável, o que está por trás das entrelinhas? Expresso assim energicamente a minha lástima em perceber que a entrada do Estado na Rocinha não passa de uma simples simbologia ou quem sabe de uma pseudo-ideologia.
    LOURENA NOGUEIRA- FACEX/PÓS

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  13. A partir das leituras e das explanações realizadas em sala de aula,a cerca da segurança pública,bem como da tentativa do Estado em fazer frente aos altos iíndices de violencia vivenciados pela população brasileira e tomando por base as diligencias realizadas na Rocinha,comunidade do RJ,cabe destacar que são medidas plausíveis e que tem trazido resultados benéficos para a população que ali reside,contudo,resta saber se o Estado terá condições de se manter firme e forte no local,tendo em vista que a conquista de territórios se torna uma tarefa “fácil” por contar com investimentos (pessoal,infraestrutura) e ainda em alguns casos,com o improviso dos traficantes.Porém,quando os territórios são conquistados,poucos profissionais permanecem nas comunidades,atraves das unidades pacificadoras, e ainda os traficantes até então desbaratados,passam a se organizar e a pressionar e reprimir as ações dos proucos profissionais da segurança pública que ainda permaneceram na região.Então afirmo que sejam empreendidas mobilizações que objetivam pacificar comunidades tomadas pelo tráfico e pela violenciaque essas iniciativas partam tenham por base um planejamento estratégico que incorpore não apenas a tomada o território,mas sua posterior gestão,bem como a gestão de seus conflitos e potencialidades para resolução.
    Um abraço!!!!!JOSANILDA MAFRA-Pós Facex

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  14. Desde o advento da Constituição Cidadã, que a Segurança Pública no Brasil passa por um processo de transformação, que infelizmente, não acompanhou o crescimento social e com ele seus problemas e dificuldades. A finalidade da Segurança Pública está em proteger o indivíduo, a coletividade e o patrimônio, sendo dever do Estado, envolve a responsabilidade de todos nesse contexto, porém para a maioria da população, a Segurança Pública se concentra no trabalho exclusivo da polícia. Na verdade envolve um conjunto de ações de vários setores institucionais como além da Justiça, o Ministério Público, Defensoria Pública, política penitenciária, assistência social, saúde, educação, enfim são inúmeras as políticas que através de suas instituições podem contribuir para o controle da violência no Brasil.
    Outro fator que pode-se destacar é a falta de preparo da polícia, por fatores históricos e culturais, herança da rigidez na preparação de soldados, talvez resquícios de castigos corporais tanto na escola, quanto na família, tidos como práticas normais, foram aspectos culturais que perpassaram a sociedade brasileira, como também práticas utilizadas na ditadura militar, na utilização de torturas, perseguições, abuso de poder e autoritarismo, persistem até os dias atuais por parte de alguns policiais.
    Na realidade não houve um entendimento do papel mediador que a polícia teria que ter perante a sociedade e utilizar à força como ultimo recurso, assim como a população também não entendeu a finalidade da polícia e não há um diálogo aberto para o entendimento das dificuldades encontradas e das possíveis soluções. Fala-se da polícia cidadã, como uma possibilidade de aproximar a polícia da comunidade e assim trabalhar na prevenção, mas devido a imagem negativa, atreladas a ações insuficientes e até mesmo despreparadas, as pessoas da comunidade não confiam e assim não colaboram, ocorrendo um distanciamento da finalidade proposta pela Segurança Pública.
    É interessante abordar sobre as polícias: militar, civil, bombeiros, enfim mesmo cada uma tendo sua função, existe uma desunião, é preciso integração, sem fusão, afinal cada uma realmente tem suas especificidades e cultura, mas nada impede que trabalhem em conjunto e articuladas.
    Para qualquer transformação é preciso uma mudança por dentro, a polícia precisa de uma reformulação interna, preparando seus policiais para as questões sociais que envolve a população, capacitação técnica continuada, bons salários e valorizando as boas ações e desempenhos, buscar motivações para que a imagem da polícia seja vista de forma positiva pela sociedade.
    Os Assistentes Sociais podem ser excelentes parceiros nesse processo de transformação da Segurança Pública, contribuindo seja na prevenção junto às comunidades, como também na elaboração e avaliação de projetos sociais para a construção de políticas públicas que colabore para o controle da insegurança em nosso país.

    Obrigada pela atenção,
    Ivana Vieira
    Especialização Sócio-jurídica e Segurança Pública

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  15. Baseada nas análises que trazem o filme “Salve Geral” e nas discussões originadas em sala, sobre a segurança pública, observa-se um total descompasso do Estado no que diz respeito aos direitos sociais. Todavia, a critica maior é para a problemática da segurança, que neste momento está em foco. Basta vermos os meios de comunicação para observar-mos o quanto a violência esta exacerbada. Para dar respostas aos meios de comunicação e aos eventos que o Brasil assediará, o governo monta uma estratégia muito primária, “a pacificação”. Primeiro o Estado não educa e depois pacifica? Para que a segurança possa ter significativo sucesso é necessário que os governos invistam primeiramente na educação. Ou seja, na base, sem educação o nosso país não chegará muito longe. Em partes melhorou, mas ainda falta muito para chegarmos a um país com índice baixo de violência e segurança adequada. Um cidadão educado é um cidadão que escolhe bem os seus representantes, conhece seus direitos e principalmente os seus deveres. No entanto a educação é um investimento que custa caro para os cofres públicos, mas essa é a formula para que possamos ter políticas que realmente atendam as nossas necessidades.

    MARIA PEREIRA, Pós Facex.

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  16. Temos que compreender que esse processo de "pacificação" surge em meio a todo um movimento que pretende dar uma resposta sobre à insegurança do país em relação aos organismos internacionais que pedem um mínimo de estrutura para um país que sediará uma Copa do Mundo e uma Olimpíada.
    O país em seu processo histórico mostra que as respostas emergenciais a crises sociais, são sempre o processo natural da nossa sociedade. Esse processo, está de certa forma incorporado na nosso cotidiano enquanto sujeitos e sociedade. Processo esse, que perpassa a assistência social, a educação, saúde e a segurança pública.
    Compreendo que não se pode alcançar um ideal enquanto nação, sabendo que o Brasil foi um país colonizado, sem procurar as ações imediatas, mas que elas venham pelas necessidades e anseio do seu povo e não somente por pressões internacionais e que a mesma venha atrelada a lutas maiores, a nível global, lutas que visem uma emancipação humana e uma nova ordem societária.

    ÁGUIDA TATIANA COSTA
    Pós Facex

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  17. Todos os dias virmos à onda de criminalidade crescendo em ritmo acelerado e o Estado pouco vêm fazendo para combatê-los, ao contrário contribui indireta, e até mesmo diretamente. Quando falo que o Estado colabora com a criminalidade, refiro-me ao fato de ausentar-se com a sua obrigação, oferecendo a população uma segurança despreparada, em alguns casos fazendo parte da criminalidade.
    É preocupante ver que quem deveria garantir uma segurança a população é na verdade quem o furta. Devido o descaso com a segurança no nosso país, nos últimos anos tem se discutido bastante essa questão, objetivando elaborar estratégias que ofereçam o melhor e maior eficiência dos seus serviços. Percebe-se que há uma preocupação, mas, será de fato com o descaso da segurança ou será por motivo do nosso país sediar a copa do mundo? Infelizmente a preocupação não são os brasileiros, mas o que vai se passar para os outros países esquecem que SEGURANÇA é direito constitucional, não podendo deixá-los de garantir um direito fundamental.

    Adriana Cardoso
    Pós FACEX

    Professor peço desculpa pelo atraso, é que houve uma série de acontecimentos no interior que moro, me impedindo de portá-lo antes.

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