Na década de noventa, do século passado, um estudo feito pela antropóloga Tereza Cadeira conclui que a PMESP é uma das polícias que mais mata no mundo, inclusive até mais que em muitas guerras civis. Nessa perspectiva, e buscado cada vez mais aprimoramento técnico-profissional, respaldando-se, obviamente no conhecimento científico, a PM de São Paulo tem aumentado seu respaldo popular, bem como frente outras instituições sociais, desde ONGs, Universidades (com quem tem feito parcerias, visando melhor qualificar seus profissionais), ISO (primeira polícia a receber tal certificação), ONU, etc.
Grosso modo, em seu livro "Crime cidade de muros", Caldeira transcreve trechos de entrevistas populares, dentre as quais cita: "a população brasileira, sobretudo a mais carente não acredita na polícia, inclusive, a teme, e com razão" (nesse período, detectou-se que PMs em serviço usavam de violência como forma de exercício policial0. Nesse mesmo ínterim, a ROTA ficou conhecida como uma das polícias que mais matou em confronto.
Atualmente, calcada em princípios dos DH, Polícia Comunitária e produção de conhecimento científico voltado para melhoria da atuação policial a PMESP tem revertido, significativamente os índices da década passada.
Confira o vídeo da CBN (da qual, inclusive, sou ouvinte, mas reconheço, que o jornalista entrevistador, foi deveras tendencioso, e teria conseguido seu intuito, caso a oficial não estivesse tão bem preparada acerca da temática em tela) e tire suas próprias conclusões, onde a mídia tenta distorcer e banalizar os índices de violência, mas a porta-voz (Ten Cibele), demonstrando conhecimento de causa e com explicações substanciais mostra através de estatísticas e uma rápida análise sociológica os desdobramentos de confrontos entre infratores e PMs..
As demais agências policias, inclusive as PMs precisam, necessariamente, seguir esse modelo de formação e aprimoramento técnico-profissional....
Adsumus!!
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