terça-feira, 20 de setembro de 2011

A não-educação como desserviço à segurança pública!!!!

Como o próprio título do paper afirma, a falta de educação, quer seja em sentido de escolarização, quer seja em sentido lato, de conhecimento do senso comum tem contribuído, significativamente, para o aumento da violência e, consequentemente da criminalidade. Nesse aspecto, é importante frisar que, contemporaneamente, entende-se ao tratar de conhecimento, não há gradação de importância, nem hierarquia, pois todos os saberes são relevantes na construção da vida em sociedade (SANTOS; 2007); Sendo assim, todo e qualquer conhecimento utilizado para o bem comum deve ser considerado, ao passo que os mais elaborados conhecimentos produzidos podem não ter relevância significativa, pelo dano que causaram, causam, ou poderão causar à humanidade.

A partir da reflexão acima chama-se atenção um fato estarrecedor que que atingiu a capital potiguar na última semana. O primeiro foram os ataques que aconteceram a ônibus, os quais foram depredados, mas que por falta de elementos mais substanciais, não é razoável se alvorar em quaisquer análises para não cairmos no mundo obscuro do "achismo".

Noutro viés, mas com utilização do elemento analogia, como subsídio de análise, chama-se a tenção para a enxurrada de "trotes", falsa comunicação de crime, através de chamadas telefônicas ao número emergencial "190".

Para os mais desavisados, esse número não atende apenas a fatos criminosos, mas centralizou todos os serviços emergenciais, tais como: Bombeiros, SAMU, ITEP, Trânsito, dentre outros. Ou seja, quando um cidadão, mal intencionado ou não registra um falso crime, uma pessoa deixa de ser socorrida, um incêndio deixa de ser controlado, um acidente de trânsito retarda seu atendimento, em virtude das linhas telefônicas estarem congestionadas, ou viaturas serem deslocadas desnecessariamente para locais onde não há ocorrência.

De acordo com pesquisas da PMRN:  " entre janeiro e maio deste ano, foi constatado que as crianças oriundas de zonas menos favorecidas e com mais tempo livre são as mais suscetíveis a este tipo de "passatempo". 


Para um maior aprofundamento sobre a materia siga o link:http://www.diariodenatal.com.br/2011/09/20/cidades3_0.php


2 comentários:

  1. Compreendo que seja a não-educação, das crianças residentes, em sua maioria, em áreas desprestigiadas da capital potiguar, que passam trote para o serviço de emergência.

    Porém questiono, até que ponto uma instituição mais que sesquicentenária não mantém um maior rigor quanto aos seus usuários, que lhe contacta via telefone, e não produz ou mantém um banco de dados para poder identificar quem a procura ou mesmo minimizar a prática do trote.

    Por exemplo, em São Paulo já é possível enviar sms para o serviço de emergência, gratuitamente, o conhecido 190. E lá também funciona o chamado "190 reverso", onde a PM entra em contato com o cidadão para saber como ele foi atendido.

    A certeza da impunidade, da falta de controle, de rigor e fiscalização é um prato cheio a criminalidade.

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  2. Bonjour meu Caro Josivan!!!

    Concordo, significativamente com a sua argumentação. Nessa perspectiva, entendo que as agências, não apenas policiais, mas de atendimento de emergências, necessariamente precisam utilizar dos mecanismos disponíveis nowadays, sobe o pretexto de serrem sucumbidas pelas vicissitudes sociais.
    Empiricamente a PMRN já consulta seus clientes através de telefonemas, posteriormente às ocorrências, mas isso é incipiente, depende do PM que recebeu o chamado via 190.
    In the other hand, ações ou politicas institucionais precisam ser iniciadas visando conter e responsabilizar ações nocivas à sociedades, como as citadas..

    Je vous embrasse!!!

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